Uma semana após os ocorridos envolvendo a Fundação na Irmandade do Punho de Fogo, e em Milltown. Em uma sala com exatas 200 pessoas, todas com o codnome A-alguma coisa.
A-1: *irritado* QUER DIZER QUE ALÉM DE NÃO CONSEGUIR O SELO, AINDA PERDERAM O QUE TINHAM!?
A-7: infelizmente... E não grita que não sou surdo moleque!
A-1: DANE-SE SEU VELHO INÚTIL! VOCÊ DISSE QUE QUERIA FICAR COM A MISSÃO E FALHA DA FORMA MAIS MISERÁVEL!? ENVIEI UM AGENTE CLASSE A, E O QUE EU CONSIGO, PERCO MAIS UM SELO!!!
A-7: *limpando o ouvido* a culpa foi do Granlord de lá que começou a destruir tudo pra capturar ele... Você faria o quê no meu lugar!?
A-1: *senta-se, coloca as mãos fechadas na mesa e controla-se* apenas saia da minha frente... AGORA!!!
A-1 é um homem que aparente ter cerca de 50 anos, tem uma espada estilo medieval nas costas, um cabelo preto e olhos verdes.
A-7: *anda até a saída* com prazer, mal-educado... *sai da sala*
A-91: senhor, ele tem razão... Ele não podia fazer nada para impedir...
A-1: grr... *pensando* se os fundadores sequer souberem disso, eu já era... *fala* chamem o B-200...
Todos na sala ficam perplexos.
A-16: s-senhor!? Quer mesmo colocar aquele monstro nisso!?
A-1: e que outra alternativa tenho!? Perdemos um selo faz 18 anos, e quando achamos outro, ao invés de conseguirmos damos o azar de perdermos outro! Ele é o melhor agente pra recuperar os Selos e dar um fim nesse tal de Rayleigh...
A-16: tem mesmo certeza que vai colocar ele nisso?
A-1: APENAS CHAME AQUELE DESGRAÇADO!
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Enquanto isso, na cidade de San Carlos, cerca de 400km de Milltown. Em uma livraria, vemos uma atendente com o nome Débora em seu crachá. Atendendo uma pessoa.
Débora: este livro é ótimo senhor! E está a em promoção essa semana.
Homem: hum... Eu vou levar! *tira uma nota de 50 da carteira e entrega à ela*
Débora: ótima escolha senhor! *coloca o dinheiro em caixa, e entrega uma nota de 10 à ele* mais alguma coisa?
Homem: não senhorita, boa tarde!
Débora: para o senhor também. *acena para o homem sorrindo. Enquanto ele sai pela porta*
Nisso, Alli aparece vindo de trás da loja.
Alli: o dia hoje está bom, Débora...
Débora: sim chefe! Os livros em liquidação estão vendendo muito bem!
Alli: que bom... Vou dar uma saída rápida e já volto...
Nisso, aparece Has.
Has: e aí, Débora?, *apoia-se no balcão* como vai a mulher mais bonita desse lugar?
Alli: Has, ela é a única mulher aqui...
Has: *olhando fixamente ela nos olhos* não tô nem te ouvindo mestre...
Débora: *um pouco envergonhada* porquê não volta ao seu trabalho?
Has: terminei já...
Débora: vai me dizer que já organizou toda a seção de livros sobre paleontologia em ordem alfabética e preço!?
Has: vai lá conferir... *vira de costas pra ela*
Débora: se tiver um livro só no lugar errado eu jogo ele na sua cabeça! *vai até a as prateleiras do fundo?
Débora é uma garota de 19 anos, cabelos curtos de cor castanho escuro, tem cerca de 1,70 de altura e uma bela aparência.
Has: eu adoro esse emprego...
Alli: sua sorte é que o movimento na minha livraria aumentou muito e precisava de mais alguém trabalhando jovem! E vê se não me chama de mestre na frente da Débora, ela não sabe nada sobre o que fazemos, e nem sequer sabe dos Lordes...
Has: ah, desculpe então chefe...
Alli: fora isso, está fazendo um ótimo trabalho! Seu currículo deixaria qualquer um com inveja... Arqueólogo formado e historiador...
Has: a Irmandade também se preocupa com o futuro acadêmico dos seus membros... *sorri* tanto que é considerada uma das melhores faculdades do mundo.
Alli: ah, e eu aqui sofri tanto pra tirar meu doutorado em história, e você é quase bacharel...
Débora: *voltando para trás do balcão* tudo certo...
Has: falei... *sorri virando seu rosto pra trás*
Débora: v-vai fazer alguma outra coisa!
Has: aqui tá tão legal... Exceto por você gritando no meu ouvido.
Débora: ora seu! *vira e vai para o depósito atrás do balcão sussurrando* três dias aqui e já não aguento ele...
Alli: *sussurra no ouvido de Has* sua técnica é notável, mas acho que naow vai funcionar nela...
Has: uh? Aposto meu primeiro salário que vai! Se conseguir nesse mês, eu pego o dobro.
Alli: *sorri* vou economizar uma boa grana... Feito! Agora tenho que ir até o galpão ver o que os outros estão fazendo...
Has: tudo bem chefe...
Alli: *sai da loja, enquanto outro cliente entra*
Has: *pula para trás do balcão* Boa tarde, em que posso ajudar?
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Enquanto isso, em um galpao distante da cidade, Pietro está deitado em uma cama, com um monte de fios ligados à ele, enquanto Dimitri vê as informações em seu computador.
Pietro: até quando vou ter que ficar deitado aqui, cara?
Dimitri: se fizer tudo certinho termino em meia hora... Agora, crie uma aura em qud cubra toda sua mão.
Pietro: *sua aura começa a cobrir sua mão, e o computador dá um aviso* não sei porque tenho que ficar fazendo isso...
Dimitri: sem um Metalbook, você não tem acesso aos conhecimentos que outros Lordes Sônicos tiveram na hora de dominar seus poderes. Então, estou analisando como seu poder funciona com essa máquina, para ver algumas formas de ajudar você a controlá-los.
Pietro: e o que tem haver usar a aura de super-soldado?
Dimitri: quer ajuda ou não!?
Pietro: bem...
Dimitri, então só faça o que digo!
Pietro: tá bem... *aumenta a força da aura que cobre sua mão*
Dimitri: interessante... *vendo os dados na tela* parece que o fato de você ser meio super soldado vai facilitar o controle do seu poder comi eu pensei...
Pietro: uh? como assim?
Dimitri: veja bem: auras de energia são poderosas, mas costumam ser voláteis. Mas as suas tem sempre a mesma frequencia de vibração, não importa como decida usar... Não tenho certeza, mas acho que isso tem a ver com seus poderes sônicos... Talvez com sua capacidade de criar vibrações sônicas tenha estabilizado a sua emanação de aura! E se eu estiver correto...
Pietro: sobre o quê?
Dimitri: se você conseguir manter seus poderes sônicos na mesma escala de frequencia da sua aura, você estaria constantemente envolvido por um tipo de isolamento acústico que impediria seu poder de se ativar involuntariamente!
Pietro: espera, como assim!?
Dimitri: levanta daí e vem ver isso.
Pietro: *retira os fios calmamente, senta-se devagar e levanta, olhando pra tela do computador*
Dimitri: essa é a aura que seu corpo emana naturalmente. Invisível a olho nu. E essa, é a aura que você emana para lançar com seus ataques *coloca as duas na tela, e são completamente iguais* e essa terceira, foi quando forçou ela ao limite agora pouco. *a terceira também é compatível com as outras* elas tem forças diferentes, mas a frequencia é exatamente a mesma.
Pietro: e a frequencia sônica?
Dimitri: bem... Essa foi a amostra de som que coletei uma semana atrás *põe ela no monitor, e ela é cerca de 70℅ maior que as outras frequencias* essa amostra é de quando você estala os dedos, e essa: *aparece outro esquema na tela, exatamente igual a das frequencias de aura* essa foi quando você transformou uma vidraça em pó quando fomos comprar comida. Por alguma razão, não ouve barulho e nem a força do estrondo, a vidraça quebrou por causa da sua curta distância dela.
Pietro: uh? Agora que você falou, às vezes acontece de eu destruir as coisas sem tanto impacto, e nunca entendi o porque...
Dimitri: entendo... Manter seus poderes sônicos no limite de vibração da aura na maioria do tempo é que é o problema. Qualquer som que seu corpo gera tem altas chances de ultrapassar em frequencia.
Pietro: então é quase impossível equalizar a aura e o som...
Dimitri: tem um jeito mais fácil, e é se, ao invés de reduzir seu poder sônico, aumentar a frequencia da sua aura, a um nivel que ultrapasse a frequencia sônica que gera com atividades normais. Se você conseguir, terá muito mais liberdade, será proximo até de uma vida comum. Claro, ainda teria que tomar alguns cuidados, como não levar golpes muito fortes por exemplo. Mas poderia correr por aí sem destruir tudo à sua volta.
Pietro: bom, e como eu faço isso?
Dimitri: sua mãe te deu uma coisa antes de você partir, lembra?
Pietro: uh? Ah, é... *anda calmamente até um quarto, entra e procura algo em seus pertences, achando um pequeno livro em capa de couro, escrito "Caçador Morgan" na capa* Achei! *volta até onde Dimitri está* o Metalbook com todos os segredos das técnicas Morgan! Eu nunca tive acesso à ele, era minha mãe que me ensinava as técnicas que sabia. Ainda bem que ela me deu quando vim pra cá. *sorri, apertando o botão da capa e fazendo o livro dobrar de tamanho*
Dimitri: ainda bem... *pensando* quando o conheci, ele nem sabia o que era um Metalbook... Porque a mãe dele não o mostrou à o dos Morgan antes? *fala* bem, uma coisa comum entre todo super-soldado é a combinação do corpo com o espírito. Talvez aí dentro ensine algo sobre o aprimoramento da aura.
Pietro: *abre o livro e vê o índice* deixa eu ver... Aplicação que aura em ataques... Arte Marcial Morgan... Doutrina da Espada Longa...
Dimitri: tem certeza que não deixou um volume pra trás?
Pietro: uh? *vê com mais atenção* ah, Tem razão... O primeiro volume é justamente o que fala sobre o aprimoramento da aura... *abre o Volume 1: O que é a aura e como controlá-la?* 300 páginas só o volume 1!?
Dimitri: é algo muito extenso... Mas tem que ver o volume 8 do meu Metalbook, que é sobre o uso de Metal Negro para produção de artefatos... Tem 1200 páginas! A propósito: sabia que nem lava pode derreter Metal Negro?
Pietro: uh? Então como é que se forja ele!?
Dimitri: ainda não cheguei nessa parte do livro, estou apenas as primeiras 100 páginas, que falam em como obter Metal Negro, e qual suas vantagens para produção. Uma delas é que se tornam praticamente i destrutíveis qualquer coisa que for feita com ele.
Pietro: porque "praticamente"?
Dimitri: parece que alguns tipos de criaturas começaram a usá-lo antes mesmo dos Cientistas, e eles conseguiam usá-lo de algumas rústicas.
Pietro: uh? Criaturas?
Dimitri: ah, sua mãe não te contou muito sobre todas as classes de Lordes Metamorfos, não?
Pietro: são muitas diferentes, aprendi muito sobre, mas não tudo.
Dimitri: pois bem: de alguma forma, algumas classes de metamorfos bem raras aprenderam a domar o Metal Negro. Como era feito nem os cientistas sabem, já que criaram um método de forja do zero. A maioria delas você nem acreditaria se eu falasse...
Pietro: uma delas envolve dragões?
Dimitri: *surpreso* você é bom... Sim. Dragões fazem parte desse grupo primordial, e quase qualquer outra classe mitológica de Lorde Metamorfo: Vampiros Lobisomens, Dragões são as mais importantes e raras dentre os Metamorfos.
Pietro: lobisomens e vampiros... Nem suspeitava que eles realmente existiam...
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De volta à sede da Fundação, vemos dois homens de frente com uma cela, os dois homens são A-16 e A-7. Na sela, há um homem deitado com o rosto coberto por uma máscara.
A-16: levanta monstrengo! O chefe quer te ver!
???: *ainda deitado, fala com uma voz forte e firme* o que houve? Ele decidiu repensar e me colocou de volta no conselho?
A-16: até parece que um cara perigoso como você faria parte do conselho... B-200...
B-200: *levanta-se, grunindo de raiva, e vai até as barras da cela* Eu sou A-200!!! *segura as selas, puxando-as e soltando-as, saindo da sela. B-200 tenta atacar A-16, mas para de se mover* q-quê!? *olha para A-7* é bom tirar essa magia de mim, velho!
A-7: vai fazer o quê se eu não tirar!?
B-200: eu vou... *com um olhar feroz, mas logo se acalma* ficar paralisado.
A-7: muito esperto...
B-200: *volta a se mover* o que é de tão importante para me quererem fora da cela?
A-7: como se ela te segurasse... Digamos que você tem a chance de voltar à Classe A...
A-16: ei! O chefe não falou nada sobre... *para de falar, e fala com um tom estranho* ah, ele falou sim... Acho que me esqueci.
B-200: interessante, então eu tenho uma missão?
A-7: o conselho fornecerá tudo o que pedir. Material, uma equipe e disfarce
B-200: *sorri* recuso! Eu só preciso de uma coisa...
A-7: e seria?
B-200: saber quem é meu alvo!
A-7: pois bem... Venha comigo...
B-200 e A-7 saem andando de lá, deixando A-16 para trás.
A-16: *catatônico, recobra sua consciência* uh? Aquele velho maldito...
Continua...
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